Fluxo contínuo. Pensamento Lean. E veio em conversa pelo twitter uma pergunta do Walmyr Filho:
Falar sobre Fluxo contínuo, sobre quando um time sai de iterações (scrum) e passa a fazer uso de entregas com fluxo, leadtime / takttime, uso de kanban – Walmyr Filho
Eu lembro sempre de coisas que me levam para buscar of fluxo contínuo, e digo que mesmo que um time escolha manter iterações de trabalho, ainda assim essa busca é muito saudável:
- Controlar o trabalho em andamento, WIP (Work in progress). Com isto podemos usar as regras de wip para adicionar mais trabalho pareado, para impedir que o trabalho fique parado, enfim, muito pode ser feito apenas organizando as etapas de um quadro e visão sobre o trabalho em andamento.
- Minimizar variação das demandas. Queremos menos variabilidade. O que quero dizer com isto? Evitar cartões de tamanho 1 e tamanho 100. Quanto menor o tamanho do cartão, menos risco envolvido nele. Certamente existe mais clareza na definição de um cartão com tamanho 2 do que em um cartão com tamanho 40. E existe uma proximidade nos cartões com tamanho 2 e 3.
Na uMov.me estamos em um ponto onde temos uma visão sobre pontuação e sobre número de funcionalidades por semana de trabalho. Estes dois números estão estáveis. Isto quer dizer que o time poderia parar de estimar em story points e nada mudaria, se ele manter o máximo de cartões que podem ser trabalhados no quadro.
E como está sua equipe? Fluxo contínuo, buscando fluxo contínuo, feliz com o uso de iterações sem se preocupar com estas questões que falei?
Ah, para quem quiser olhar o episódio 4 onde falo de timebox e fluxo contínuo, fica o link.
— Daniel Wildt (já está assinando meu canal do youtube?)
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